Apesar de muito comum – 99% da população mundial irá apresentar pelo menos uma vez – e muitas vezes ser de fácil tratamento com medicações disponíveis sem receita na farmácia, algumas situações precisam da atuação do Neurologista.

É necessária uma avaliação global para definir se uma dor de cabeça é sintoma de algo mais grave (tumor, aneurisma, trombose, hipertensão/hipotensão intracraniana) ou se não tem uma causa definida (primárias, como enxaqueca, tensional ou em salvas).

Dores de cabeça que sejam diferentes das quais a pessoa está habituada, estão piorando com o tempo ou têm uma frequência muito alta devem sempre ser avaliadas pelo Especialista, pois podem indicar a presença de uma doença mais grave. Não deixe a sua vida passar enquanto você sofre sem o tratamento adequado!

São doenças que resultam em alteração da atividade elétrica cerebral, podendo levar a pessoa até a uma convulsão. Paradas súbitas do que está fazendo, movimentos involuntários, sensações transitórias (táteis, alterações visuais, cheiros diferentes) ou mesmo alterações de pupila são manifestações mais sutis de uma crise epiléptica, mas também precisam de diagnóstico e tratamento adequados.

Essas doenças têm consequências importantes no curto e no longo prazo, podendo levar a grande risco de acidentes, traumatismos (inclusive craniano), alterações psiquiátricas ou perda de memória. Alguns casos podem até levar à morte se não forem bem tratados.

O tratamento consiste em medicações para evitar crises, mudanças de hábitos e estilo de vida e até mesmo cirurgia para alguns casos específicos, que devem ser escolhidos individualmente pelo Neurologista. Com o tratamento adequado, você vai aproveitar sua vida com toda tranquilidade.

Sendo a doença degenerativa mais comum na Neurologia, é estimado que somente no Brasil cerca de 1 milhão de pessoas apresentam esta doença. Os sintomas mais comuns são a perda de memória, alterações de linguagem (o vocabulário fica mais pobre) e a repetição durante uma conversa.

Apesar de não existir ainda um tratamento que reverta ou impeça a progressão da doença, existem muitas medidas que podem retardar a progressão, amenizar o sofrimento e promover a qualidade de vida e o melhor convívio social para os pacientes que sofrem dela.

Aqui você poderá dar a você mesmo(a) ou a um ente querido todo o carinho e suporte que precisa.

Algumas doenças neurológicas não permitem que se espere o dia da consulta com o especialista, pois precisam do tratamento o mais rapidamente possível. Nesses casos, a primeira coisa a fazer é procurar um hospital o mais rapidamente possível para evitar maiores complicações.

Perda súbita de força ou sensibilidade em uma parte do corpo, alteração súbita da fala ou da visão são sintomas compatíveis com um AVC. Meningites, crises epilépticas prolongadas, dores de cabeça intensas (“a pior da vida”) também precisam de avaliação de urgência no Pronto-Socorro, de preferência com a supervisão de um Neurologista.

Depois de feitas as primeiras medidas é possível a avaliação com tranquilidade durante a internação e o acompanhamento em consultório das complicações desse evento, assim como poder estabelecer medidas para prevenção de episódios semelhantes. Não deixe de correr para o hospital se isso acontecer.

Tempo é cérebro!

Apesar de muitas pessoas se lembrarem desta doença quando veem uma pessoa com tremor, você sabia que existem muitos pacientes com Parkinson que não apresentam tremores?

A principal característica dessa doença degenerativa é a diminuição da velocidade dos movimentos, sendo que muitas vezes a pessoa apresenta rigidez nas articulações e anda com passos mais curtos.

Nos casos mais avançados também pode haver a presença de um quadro demencial associado, assim como existem alguns sintomas que podem levar à suspeita da doença mesmo antes de começar a apresentar as alterações de movimento. Nem todas as pessoas com esses sintomas, porém, têm esse diagnóstico, pois existem outras doenças que têm manifestações parecidas.

Viva sua vida sem amarras, mesmo convivendo com o Parkinson!

O atendimento à pessoa gestante, puérpera ou mesmo com desejo de ter filhos em breve tem uma série de particularidades. Existem doenças neurológicas que são mais comuns durante essas fases, outras que podem piorar nessa época. Especialmente, existem tratamentos que são contraindicados durante essas fases, tanto por apresentar efeitos colaterais nocivos para a pessoa gestante ou a criança, quanto por atrapalhar o desenvolvimento saudável do bebê.

Com algumas alterações no esquema de tratamento e foco na adoção de hábitos saudáveis, é possível ter uma gestação e um puerpério sem maiores preocupações com a sua saúde e do seu maior amor, podendo aproveitar todos os momentos dessa fase tão especial.

A Neurologia é uma área de atuação muito ampla, que interage com todos os outros campos da medicina.

Doenças vasculares (AVC isquêmico e hemorrágico, trombose venosa cerebral), transtornos do sono (insônia, sonolência diurna, apneia do sono), neuropatias (diabética, carencial, autoimune), hiperatividade (TDAH), doenças neuroimunológicas (Esclerose múltipla, Neuromielite Óptica), tremores no geral, dificuldade de locomoção e visão dupla são apenas alguns exemplos, além dos já citados nos outros tópicos, do que o Neurologista é capaz de tratar.

Caso haja suspeita de doença neurológica, não deixe de passar para uma avaliação sobre o seu problema!